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Canastra

APROCAN

O diferencial do queijo da Serra da Canastra — região situada no centro-sul mineiro — é atribuído a um detalhe da sua fabricação. Ao leite cru integral de vaca é adicionado o coalho, sal e o chamado “pingo”, cultura láctea natural que escorre da produção anterior e é recolhida para ser misturada à produção seguinte. A esse detalhe é atribuído o seu sabor único, forte, encorpado e ligeiramente ácido, além de textura e aroma peculiares.

Depois de algum tempo, o leite “pingado” talha. Essa massa é espremida manualmente, colocada em fôrmas redondas e cuidadosamente compactada. Na superfície, é acrescentado o sal grosso. Os furos na parte inferior da fôrma permitem o soro do leite escorrer. Em 24 horas, o queijo é retirado do molde e levado para prateleira arejada.

A importância da “cura”

Os melhores “pontos” para o consumo do queijo Canastra são “curado” ou “meia cura”, com, pelos menos, uma semana de maturação. Com o passar dos dias, ele adquire uma bela cor dourada e vai ganhando consistência, de fora para dentro. Deve ser mantido em local fresco e ventilado e, para que a maturação seja correta, o queijo deve descansar sobre um prato ou uma tábua de madeira, e ser virado uma vez por dia. Na geladeira, fica ressecado e, se fechado em saco plástico, estraga. É um queijo que harmoniza bem com cerveja gelada, cachaça ou vinho tinto.

Sua consistência deve ser semi-dura com tendência a macia, de natureza manteigosa, compacta. A cor é o branco-amarelado, e a casca, amarelada, sem trincas. O formato do queijo Canastra é cilíndrico, ligeiramente abaulado nas laterais, com 15 a 17 cm de diâmetro e 4 a 6 cm de altura. O peso da peça varia entre 1 a 1,2 quilo, apresentando sabor levemente ácido, não picante e bastante agradável.

Patrimônio imaterial
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural imaterial brasileiro, desde 2008, o queijo da Canastra possui Indicação de Procedência (IP) restrita a sete municípios da Serra da Canastra. A produção anual é de cerca de três mil toneladas, procedentes de mais de mil produtores.

Próxima etapa
Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA indicam que 50% de todo o queijo consumido no Brasil é proveniente de Minas Gerais. A região da Canastra faz intercâmbio com uma organização não governamental francesa e elabora um projeto piloto para obtenção de Denominação de Origem Controlada (DO C), restrita a quatro municípios: São Roque de Minas, Medeiros, Bambuí, Vargem Bonita e Piumhi.

Parque Nacional
Berço do Rio São Francisco, abriga o Parque Nacional Serra da Canastra, com área original delimitada em 200 mil hectares. Localizada no sudoeste de Minas Gerais, a região possui algumas das mais lindas e desconhecidas paisagens brasileiras, que por muito tempo esteve isolada por precárias estradas de terra. Abrange seis municípios: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio. Sua maior atração é o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco.

As condições físico-ambientais encontradas na região são favoráveis à produção de queijo devido ao clima propício para o desenvolvimento de bactérias típicas que dão o sabor característico do queijo da Canastra.

 

 

Fonte: Revista A Lavoura Edição Nº 709/2015

Vales da Uva Goethe

Henry Goulart

Os vinhos produzidos a partir de uvas Goethe estão intimamente relacionados às condições de solo e clima da região de Urussanga — hoje conhecida como Vales da Uva Goethe —, aos sistemas de produção local e ao saber fazer, únicos no mundo, daí reconhecidos como terroirs.

A variedade Goethe, desenvolvida nos Estados Unidos em 1850, é um híbrido que reúne a rusticidade das videiras americanas ao rico e delicado sabor das uvas europeias. Apesar de introduzida em outras regiões brasileiras, como no Rio Grande do Sul, em nenhum outro local produziu vinhos com a qualidade obtida no Vales da Uva Goethe.

Vinho com ‘identidade’
Caracterizada como uva moscato, devido às suas características olfativas e gustativas, adaptou-se bem à região sul catarinense, onde é estudada durante todo ciclo vegetativo — da poda à colheita — e analisada em métodos de microvinificação.

Os vinhos Goethe possuem características históricas e culturais singulares que os diferenciam dos demais, tanto em relação à qualidade quanto à tipicidade e identidade. Sua produção está fortemente ligada à imigração italiana do século XIX e suas tradições na produção vitivinícola.

Cem anos de experiências
Foi necessário um século de experimentações e dedicação de gerações, desde o início dos cultivos da uva Goethe na região, para que os produtores de vinho solicitassem sua Indicação Geográfica.

A qualidade do produto foi um aspecto importante para a obtenção da Indicação de Procedência (IP), a primeira do Estado de Santa Catarina. Enólogos, enófilos e experts nos processos de elaboração dos vinhos prestaram consultoria, desde a etapa da produção da uva, até a elaboração — com atenção especial à fermentação — armazenamento, sanidade, envasamento, tipicidade, qualidade e apresentação do vinho. A partir das análises realizadas, foi elaborado um caderno de normas a serem seguidas por todos os produtores do Vales da Uva Goethe.

Saga dos imigrantes
O projeto ProGoethe, uma ação conjunta entre instituições como Sebrae, Epagri, UFSC, MAPA, ao lado de produtores e prefeituras que integram o Vales da Uva Goethe, é mais uma alternativa econômica no espaço rural, alicerçada na preservação da identidade cultural catarinense.

Segundo o engenheiro agrônomo Sérgio R. Maestrelli, que também é membro da Academia de Letras de Urussanga, os primeiros imigrantes italianos que chegaram à região, viram as parreiras italianas, trazidas na bagagem, produzindo muitos ramos, poucas folhas, e nada de uva. A uva não amadurecia totalmente e o vinho obtido ficava ácido.

As parreiras no Brasil só tinham inimigos: formigas, que à noite devoram as vinhas; um inseto, que roía o cabo do cacho e ele secava; além de outros que atacavam os grãos maduros, quando os cachos verdes não eram queimados pelo sol. Os colonos permaneciam noites e noites em guarda acendendo fogo nos carreiros para salvar o parreiral.

Terroir
Maestrelli conta que foi o imigrante italiano “gionarlista e avocato” Giuseppe Caruso que, acreditando no “terroir” local, trouxe para Urussanga as famosas mudas de uva Goethe, que possuem este nome em homenagem ao escritor alemão Johann Wolfgang Von Goethe, morto em 1832. Já em terras brasileiras, Caruso alterou seu nome para José, em homenagem ao Brasil, e acrescentou “Mac Donald”, em homenagem a sua mãe, de origem irlandesa.

Em 1913, foi fundada a primeira vinícola do município, a “Indústrias J. Caruso Mac Donald”, que, no auge da produção, possuía capacidade para estocar dois milhões de litros, um marco para a época. Ao lado da “J. Caruso”, a ”Vinícola Cadorin” e a “Vinhos Samos-Santé” comercializavam este vinho do Pará ao Rio Grande do Sul. Em 1939, o vinho Goethe obteve medalha de ouro na Exposição de Nova York.

Salões do Palácio
O vinho Goethe, de coloração amarelo-palha e reflexos esverdeados, era servido em terras cariocas nas reuniões políticas no Palácio do Catete e nas recepções diplomáticas do Copacabana Palace, no governo de Getúlio Vargas, presidente que disponibilizou recursos para a construção, em 1942, da Estação de Enologia de Urussanga, atual Estação Experimental da Epagri. Desde a criação, em 1942, a Subestação de Enologia de Urussanga (atualmente Estação Experimental de Urussanga), tem como objetivo desenvolver pesquisas com diferentes variedades de uvas. Passou e superou a crise da atividade vitivinícola na região nos anos de 1970, e conseguiu que a produção de vinho Goethe nunca fosse interrompida.

Atualmente, a Festa do Vinho Goethe movimenta o município de Pedras Grandes (SC), na localidade de Azambuja, berço da imigração italiana no sul catarinense, com apresentações culturais de gastronomia e, claro, degustação do vinho típico da região.

 

 

Fonte: Revista A Lavoura Edição Nº 708/2015

Mel de Ortigueira é nova indicação geográfica

O INPI conferiu no dia 1º de setembro o registro de Indicação Geográfica (IG), na espécie Denominação de Origem (DO), para “Ortigueira”, referente ao mel de abelha produzido nessa região do Paraná. A concessão reconhece que as características físico-químicas do produto decorrem das condições botânicas da região, sendo diferenciado do mel produzido nos arredores. O pedido foi feito pela Associação dos Produtores Ortigueirenses de Mel (Apromel).

A cidade de Ortigueira se encontra a 247 km de Curitiba, capital paranaense, e é formada por 68 comunidades e cinco distritos: Lajeado Bonito, Natingui, Monjolinho, Barreiro e Bairro dos França.

Ao longo dos anos, os saberes relacionados à produção do mel em Ortigueira foram passados entre as gerações, sofrendo adaptações na cadeia produtiva, até se tornar um referencial no estado. Segundo relatório apresentado pela Apromel ao INPI, o município foi o maior produtor nacional de mel entre os anos de 2004 e 2006.

A região foi colonizada por imigrantes do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, visando o plantio de grãos em terras férteis. Apesar de iniciada anos antes, a apicultura no município se tornou atividade comercial entre as décadas de 1970 e 1980, liderada por membros de famílias tradicionais.

 

Fonte: INPI

Seminário Internacional de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas

O SEBRAE, o INPI e a OMPI- Organização Mundial da Propriedade Intelectual estão realizando o Seminário Internacional de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas, com foco no Artesanato, que ocorrerá nos dias 24 a 25 de setembro de 2015,no Sapucaia Praia Hotel – Tambaú – João Pessoa – Paraíba.

O objetivo do Seminário é discutir sobre os benefícios proporcionados pelo registro da Indicação Geográfica e Marca Coletiva, os casos de sucesso e como esses ativos podem valorizar os artesanatos.

As Indicações Geográficas propiciam a melhoria na organização dos produtores e da produção, melhoria da qualidade dos produtos, a valorização da história, da cultura, das tradições e do saber fazer local, a paisagem e o modo de vida das pessoas. Esses fatores, se associados à imagem do produto, resultam em agregação de valor, abertura de novos mercados, ampliação de renda e emprego e aumento da auto-estima de seus produtores.

Já as Marcas Coletivas podem auxiliar uma coletividade a promover seu posicionamento no mercado, criando uma boa reputação e oferecendo proteção frente à concorrência desleal, além de contribuir na organização da atividade econômica coletiva. Há redução de custos e riscos para pequenos produtores e ampliação da sua capacidade de competição.

 

Fonte: Unidade de Acesso a Inovação e Tecnologia

Ministra discute regulamentação da indicação geográfica da cachaça

Representantes do setor dizem que a medida agregará valor ao produto

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recebeu nesta quarta-feira (12) representantes do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) para discutir a regulamentação do uso da indicação geográfica da bebida.
O setor argumenta que a regulação protege e agrega valor ao produto. O decreto 4.062, de 2001, instituiu a cachaça como produto brasileiro, mas ainda carece de um instrumento legal que defina as regras a serem cumpridas pelos produtores.
A regulamentação também deverá contemplar a criação de um conselho gestor e definir penalidades e sanções a quem descumprir as normas do uso da indicação geográfica.

“A definição de regras e penalidades vai alavancar o setor na medida que reconhecerá nossa bebida no mundo, evitando o uso indevido da marca em outros países”, afirmou o diretor-executivo do instituto, Carlos Lima.

Kátia Abreu determinou que a Consultoria Jurídica do Mapa estude o assunto. Além disso, convidou o Ibrac a participar da missão oficial que o ministério fará a países da Ásia no próximo mês, a fim de conquistar novos mercados no exterior.

“Tenho o maior interesse em ajudar esse setor, que eu admiro muito. Vamos divulgar, sim, a cachaça em nossas missões internacionais e valorizar essa marca genuinamente brasileira”, ressaltou a ministra.

De acordo com dados do Ibrac, o Brasil produz anualmente 700 milhões de litros de cachaça, o que movimenta R$ 1,4 bilhão. O total exportado, porém, é de apenas 10 milhões de litros, o equivalente a US$ 17 milhões.

 

Fonte: Agrolink

Farroupilha é a nova Indicação de Procedência de vinhos finos do Brasil

Com a concessão pelo INPI, País passa a ter cinco Indicações Geográficas de vinhos finos

A concessão do registro da Indicação Geográfica Farroupilha para vinhos finos moscatéis foi publicada pelo INPI nestaterça-feira, 14 de julho.  O pedido para reconhecimento na modalidade Indicação de Procedência (IP) havia sido protocolado  há cerca de um ano pela Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin). Com a IP Farroupilha, o Brasil passa a ter cinco Indicações Geográficas  de vinhos finos: IP Vale dos Vinhedos (2002) – que se tornou DO em 2012, IP Pinto Bandeira (2010), IP Altos Montes (2012), IP Monte Belo (2013) e IP Farroupilha (2015). Todas receberam apoio técnico-científico da Embrapa Uva e Vinho para a sua estruturação.
A solicitação formal do reconhecimento exigiu um detalhado dossiê com a delimitação geográfica, a caracterização da vitivinicultura (vinhedos e vinícolas), os processos de produção, as características de qualidade química e sensorial dos vinhos, incluindo a comprovação do renome da região como produtora de vinhos moscatéis finos. No projeto, constou também a formulação do Regulamento de Uso da IP, estabelecendo os processos de produção exclusivos e obrigatórios, bem como do Sistema de Controle para a qualificação dos vinhos com o qualificativo da IP.

Para o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Jorge Tonietto, coordenador técnico do projeto, o grande diferencial desta Indicação Geográfica é que a área delimitada corresponde à histórica região produtora de uvas moscatéis da Serra Gaúcha, onde há a maior concentração destas variedades  do país. “A conquista da Indicação pela Afavin irá possibilitar que centenas de produtores e dezenas de vinícolas estabelecidos na região delimitada possam colocar no mercado moscatéis espumantes – um dos carros-chefes da preferência nacional-, frisantes e vinhos tranquilos, que expressam a originalidade do terroir desta região”, destaca.

A obtenção da IP é recebida pela associação de produtores farroupilhense como uma grande conquista, conforme aponta o presidente da Afavin, João Carlos Taffarel. “O reconhecimento da IP Farroupilha coroa um trabalho de longo prazo que temos desenvolvido pela fortalecimento da cadeia vitivinícola local. A obtenção representa  a passagem para um novo patamar de trabalho e de promoção dos vinhos e espumantes farroupilhenses. Enfatizar as bebidas moscatéis é uma estratégia assertiva, que valoriza e aproveita a vocação local e tem um grande apelo  no mercado, sendo esses produtos versáteis, leves e aromáticas, com aceitação no mercado nacional e potencial para exportação ”, salienta.

Além de estarem na área delimitada, os produtos para receberem o selo da IG passam por criteriosos processos de produção e de elaboração dos vinhos segundo o estabelecido no  Regulamento de Uso desenvolvido especialmente para os vinhos da IP Farroupilha.  A entrega oficial do certificado à Afavin e produtores pelo INPI irá ocorrer em solenidade no município de Farroupilha na última semana de outubro. 

As atividades em busca da IG começaram em 2005, com a criação da Afavin. Na sequência, diversas ações foram desenvolvidas, mas a iniciativa ganhou força no ano de 2009 com a aprovação de projeto de Desenvolvimento e Estruturação da Indicação Geográfica, sob a coordenação da Embrapa Uva e Vinho, tendo como instituições parceiras a Embrapa Clima Temperado, a Universidade de Caxias do Sul e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em trabalho conjunto com os produtores associados da Afavin. A Afavin também conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Farroupilha.


Fonte: Embrapa Uva e Vinho

Indicação Geográfica (IG) sob holofotes

Foto: Creative Commons / Flickr

A capital paranaense foi palco da terceira edição da Hortifruti&Foods Brasil, uma feira que promove o setor de alimentos, a produção primária de frutas, hortaliças e flores chegando aos alimentos industrializados. O evento aconteceu entre os dias 30 de junho e 02 de julho e teve como foco produtos com rastreabilidade. “A rastreabilidade começa com a Indicação Geográfica (IG) e chega até os selos que certificam o produto como alimento seguro”, diz Plácido José de Oliveira, organizador da feira.

Realizada pela Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento (Abracen) em parceria com o Sebrae no Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio PR), a Hortifruti&Foods Brasil Show 2015 teve 130 expositores e cerca de 3.500 empresários dos setores de alimentos, hotelaria e gastronomia passaram pelo evento. Nos estandes, os visitantes puderam conferir produtos com IG de todo país. “Foram 18 expositores com registro de IG junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e 11 expositores com IG em estruturação”, Hulda Giesbrecht, especialista do Sebrae em Acesso à Inovação e Tecnologia.

A Indicação Geográfica pode se apresentar nas modalidades de Indicação de Procedência (IP) ou Denominação de Origem (DO). Enquanto a IP indica nome geográfico reconhecido pela produção, fabricação ou extração de determinado produto ou serviço, a DO corresponde ao nome geográfico que identifica produto ou serviço de características devidas, que se destaca por fatores naturais ou humanos.

O Café do Norte Pioneiro, primeiro produto com IG do Estado do Paraná, foi um dos expositores. “Para nós foi importante participar da feira pela visibilidade que ela dá ao produto”, diz Odemir Capello, consultor do Sebrae Paraná que está à frente do Projeto Cafés Especiais do Norte Pioneiro. É considerado cafés especiais os cafés arábicas que atingem uma nota superior a 80 pontos, segundo os critérios de avaliação da Associação Americana de Cafés Especiais (Scaa, na sigla em inglês). Durante o evento,dois cafeicultores do Paraná atenderam as demandas relacionadas a dúvidas e esclarecimentos.Na ocasião, os participantes também puderam apreciar cafés de IG de diferentes regiões do Brasil.

A torrefadora Empório Café da Casa, que comercializa exclusivamenteos cafés da IG do Norte Pioneiro, também esteve presente. “A feira é bom para negócios futuros. Não concretizamos nenhuma venda no evento, mas participamos da Rodada de Negócios e fizemos 22 contatos”, diz Adhemar Augusto Martins, proprietário da empresa.

Nicho de Mercado

Em um momento em que o Brasil passa por uma recessão econômica, os produtos com IG são uma alternativa para driblar a crise. “São alimentos saudáveis vinculados à origem. Alimentos que contam histórias de pessoas e regiões, com suas tradições de saber e fazer”, finaliza Hulda.

 

Fonte: Revista Globo Rural

IMA concede primeiro registro para produtor de queijo da agricultura familiar na Canastra

Foto: Instituto Mineiro de Agropecuária

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) concede nasexta-feira desta semana (10/7), o primeiro registro de queijaria artesanal na região da Serra da Canastra com adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi/POA) , obtido por meio do Programa de apoio à Regularização da Agroindústria Familiar de Pequeno Porte. O registro será entregue aos produtores da fazenda Instância Capim Canastra, localizada em São Roque de Minas, durante evento a ser promovido pela Coordenadoria Regional do IMA em Passos  e pela Associação dos Produtores de Queijo da Serra da Canastra (Aprocan).  Hoje, cerca de 100 queijarias mineiras estão em processo de regularização para obtenção desse registro em todas as regiões do  Estado.

A fazenda, que assinou termo de compromisso para regularização da produção artesanal de queijo, conforme Lei Estadual 19.476 – conhecida como Lei da Agroindústria Familiar -, cumpriu todas as etapas estabelecidas junto ao IMA, há dois anos, como exame da saúde dos trabalhadores, regularização da vacinação do rebanho, participação nos cursos de boas práticas de fabricação do queijo e adequação da infraestrutura local, entre outros.

De acordo com o gerente de Educação Sanitária e Apoio à Agroindústria Familiar do IMA, Gilson de Assis Sales, a regularização da fazenda é uma grande conquista, haja vista que com a adesão ao Sisbi/POA poderá comercializar queijos, a partir de agora, não somente em Minas, mas para todo o país. “O IMA tem realizado um trabalho intensivo e contínuo para estimular a regularização dos pequenos produtores familiares de queijo, por meio da realização de visitas técnicas, seminários, palestras e distribuição de material informativo”.

Sales diz que a Instância Capim Canastra é um dos exemplos de sucesso e fruto do esforço dos agricultores familiares. Além disso, ele destaca as políticas públicas e parcerias com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que disponibilizou R$ 2 milhões, em 2011, para compra de equipamentos e veículos, treinamento dos servidores para visitas técnicas e atendimento aos produtores no campo. Outros parceiros são o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural  (Senar), que promove cursos voltados para os agricultores na área de boas práticas de fabricação de produtos e o Instituto Antônio Ernesto de Salvo (Inaes) que, por meio de convênio, contribui com recursos da ordem de R$ 120 mil para vistorias nos estabelecimentos rurais.

Para o veterinário e produtor de queijos, Guilherme Ferreira, da Instância Capim Canastra, fazer a regularização cadastral junto ao IMA foi a melhor opção, principalmente por ter feito todo procedimento de forma tranquila e sem muitos investimentos. “Foi um alívio chegarmos até aqui nesses dois anos. A conquista não foi somente para a gente, mas para a região da Canastra, que ganhou maior visibilidade. O IMA tem sido um grande parceiro e tem criado possibilidades dentro da legislação para facilitar a vida dos produtores”.

A fazenda produz de 22 a 25 queijos artesanais por dia, que são feitos com leite extraído das vacas da raça caracu (gado histórico da região) e coalho italiano. Com a regularização da queijaria, Ferreira diz que os produtos da fazenda ganharam valor. “Antes, o queijo custava R$ 35 o quilo e agora R$ 50”.

 

Fonte: Instituto Mineiro Agropecuário – IMA

Queijo Minas Artesanal da região da Canastra é escolhido o melhor do Estado

Emater-MG

Produtor do município de Tapiarí vence Concurso Estadual que contou com a participação dos 30 melhores queijos de Minas Gerais

O produtor Nereu Ramos Martins, do município de Tapiraí, região da Canastra, é o vencedor do 8º Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal. O evento aconteceu nesta sexta-feira, 3, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, durante a Megaleite 2015. Participaram 30 queijos de sete regiões produtoras: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.

Em segundo lugar ficou o produtor Lazaro Francisco dos Reis, do município de Patrocínio (região do Cerrado); seguido por Vanderlino dos Reis Moreira, do município de Serra do Salitre (região Serra do Salitre); José Maria de Oliveira, de Rio Paranaíba (região do Cerrado); e Maurício Alves de Oliveira, do município e Rio Paranaíba (região Cerrado). Todos os produtores recebem assistência técnica da Emater-MG, são cadastrados junto ao IMA e foram selecionados nas etapas regionais do concurso. Os queijos foram avaliados por uma comissão julgadora, formada por profissionais experientes, estudiosos da produção queijeira e por profissionais dos serviços de inspeção.

O concurso foi uma realização da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.

O vencedor

O produtor Nereu Ramos Martins fabrica Queijo Minas Artesanal há mais de 20 anos. Com uma produção de aproximadamente 30 queijos por dia, atende principalmente ao mercado da região Oeste de Minas. Também comercializa para outros Estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. Ele vende a unidade por um preço médio de R$ 25,00. Toda produção é feita com a ajuda da família.

“Trabalhamos muito para conquistar esta vitória. É uma grande emoção. Sempre contamos com o apoio da Emater-MG e do IMA que acompanham toda produção para mostrar que é possível melhorar a qualidade do queijo e produzir dentro das normas. Com o título esperamos agregar mais valor ao nosso queijo, para conseguir melhor preço de venda, e melhorar a vida da nossa família. É uma emoção muito grande para nossa família”, destaca o produtor.

Os vencedores receberam os prêmios das mãos do secretário de Estado de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais, Glênio Martins, do subsecretário de Desenvolvimento Rural Sustentável da Seapa, Orlando Caixeta Filho, do diretor técnico da Emater–MG, João d’Angelis, do presidente da Girolando, Jônadan Hsuan Min Ma, e do presidente da Câmara Municipal de Uberaba, Luiz Humberto Dutra.

“A cada edição do Concurso é notável a melhora na qualidade dos queijos. Os produtores buscam sempre melhorar a produção, aprimorando todo processo de fabricação, para apresentar um queijo mais gostoso e com melhor qualidade. Todos participantes apresentaram queijos com muito potencial para vencer e, a cada edição, a disputa fica mais acirrada”, destaca a coordenadora Técnica Estadual de Agroindústria da Emater-MG, Marinalva Soares

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais, Glênio Martins, todos os 30 produtores participantes do Concurso estão de parabéns. “Participar do Concurso Estadual já é uma grande conquista para todos os produtores, que buscam cada vez mais melhorar a produção de aumentar a renda e a qualidade de vida. Todos representam o que Minas Gerais tem de melhor”, ressalta.

Emater-MG
Emater-MG
O que é o Queijo Minas Artesanal

O Queijo Minas Artesanal mantém as características de produção artesanal, a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala e utilização de leite cru (não é permitido leite pasteurizado). Além de valorizar a identidade sociocultural do Estado, a atividade é a principal fonte de renda para cerca de 30 mil pequenos produtores, em aproximadamente 600 municípios mineiros. “O Queijo Minas Artesanal é apreciado graças ao conhecimento passado entre gerações e às suas características peculiares. O modo artesanal da fabricação foi, inclusive, registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”, explica Marinalva Soares.

O reconhecimento das regiões é respaldado por estudos que avaliam o processo de fabricação e as características peculiares do local de origem, como a história, a economia, a cultura e o clima, entre outros. O Queijo Artesanal sobreviveu às pressões da modernização dos processos de produção pelo apego às tradições e, também, pelo isolamento das propriedades produtoras, espalhadas pelas colinas e pelos vales do Estado. “Isso contribuiu para que se preservassem produtos com características próprias e de imenso valor cultural e econômico. Para preservar essa tradição e garantir a qualidade do Queijo, existem leis e normas que regulamentam a produção. O Queijo Minas Artesanal possui importância econômica, social e cultural muito significante para os municípios incluídos”, reforça a coordenadora.

Programa Queijo Minas Artesanal

O Programa Queijo Minas Artesanal, executado pela Emater–MG, orienta os produtores em boas práticas de fabricação, para garantir a segurança alimentar e facilitar o cadastramento das queijarias no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O programa atua na organização dos produtores, padronização de produtos, melhoria de embalagens, qualificação dos produtores e técnicos, comercialização e melhoria da qualidade dos produtos.

Queijo conquista o Brasil

Desde 2002, com a criação de uma Lei Estadual (14.185/02,) houve a preservação das características tradicionais do processamento, estabelecendo critérios para a elaboração do Queijo Minas Artesanal a partir do leite cru. Foi garantida a legalidade e a comercialização em mercados formais de Minas Gerais. Em 2012, com uma nova Lei Estadual (20.549/12.), o queijo maturado passou a ser o único reconhecido como Queijo Minas Artesanal pela legislação.

Até agosto de 2013 o produto, apesar de tanta importância cultural e econômica para o Estado, ficava restrito às fronteiras mineiras. Um acordo inédito entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e os serviços de inspeção sanitária de Minas, permitiu que o IMA passasse a expedir para o Queijo Minas Artesanal o documento que legaliza sua comercialização para todos os estados brasileiros. A autorização é equivalente ao Sistema Brasileiro de Inspeção do Mapa (SISBI). Uma portaria, assinada pelo atual vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, enquanto desempenhava o cargo de ministro da Agricultura, permitiu que o Queijo Minas Artesanal fosse das queijarias regularizadas diretamente para mesa de consumidores de todo Brasil.

 

Fonte: Emater-MG

Paraná recebe primeira mostra de alimentos com registro de indicação geográfica do País

No mercado internacional, muitos produtos são caracterizados não apenas pela sua marca, como, também, pela sua qualidade, especificidade de produção ou por ser proveniente de uma determinada região geográfica. Essa indicação traz reputação, valor agregado e identidade própria, que os distinguem dos demais produtos. No Brasil, essa tendência começa a ganhar força e, por essa razão, o Ministério da Agricultura e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) criaram o registro de indicação geográfica (IG), para identificar os diferenciais de qualidade e origem ao consumidor.

Entre os dias 30 de junho e 2 de julho, o público paranaense poderá conferir de perto alguns dos principais produtos brasileiros detentores desse registro durante a 1ª Mostra de Produtos com Indicação Geográfica, que acontece juntamente com a terceira edição da Hortifruti & Foods Brasil Show 2015, no Centro de Convenções da Fiep, em Curitiba. Produtos como os cafés especiais do Norte Pioneiro paranaense; o vinho do Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul; o arroz do litoral norte gaúcho; a cachaça de Salinas, Minas Gerais e Abaíra, da Bahia, são alguns dos alimentos com registro de IG participantes da mostra.

De acordo com a coordenadora estadual de Agronegócio do Sebrae/PR, Andreia Claudino, a mostra será um dos grandes destaques do evento, que pretende mobilizar todos os ‘atores’ que trabalham com alimentos, estimulando negócios e promovendo o desenvolvimento do setor. “Essa mostra foi pensada para apresentar aos potenciais consumidores, formadores de opinião e profissionais da gastronomia os produtos brasileiros com certificados de qualidade e registro de indicação geográfica, assim como as oportunidades de mercado para esses produtos. Serão três dias para ampliar o conhecimento em relação a essa tendência de mercado que invadiu o mundo gastronômico”, afirma Claudino.

Cozinhas-show

Vários chefes de cozinha, nacionalmente e até internacionalmente conhecidos, estarão no Hortifruti & Foods Brasil Show 2015 e colocarão em prática receitas que utilizam os produtos certificados com registro de indicação geográfica.

A programação contempla apresentações de receitas com produtos do Brasil e da Itália, com o italiano Giuliano Tassinari, chefe de cozinha do Grand Hotel Majestic – considerado o melhor restaurante da Bolonha – e instrutor chefe da Casa Artusi, o primeiro centro cultural dedicado à gastronomia em Forlimpopoli, na Itália. Além de Tassinari, Edu Guedes, chefe de cozinha e apresentador de televisão, também vai demonstrar as receitas com os produtos de qualidade diferenciada.

Haverá, ainda, um painel de debates com especialistas da área para discutir as oportunidades de mercado e da gastronomia para produtos diferenciados com indicação geográfica e certificações. Entre os especialistas estarão os chefes Edu Guedes e Celso Freire, de Curitiba; o presidente da Casa Artusi, Giordano Conti; o gastrônomo e pesquisador da área de alimentação, Marcelo Aragão de Podestá; além de produtores e empresários paranaenses.

Produtos paranaenses

O Sebrae/PR apoia os produtores do setor de agronegócio na obtenção de registros que conferem indicação geográfica para produtos alimentícios. Em 2013, o Sebrae Nacional analisou 35 produtos paranaenses com potencial para obtenção de registro de IG e, desse total, dez foram escolhidos para ser trabalhados pela entidade, produtores e parceiros, com a meta de obter novos registros para o Estado.

Dentre os produtos paranaenses que buscam o registro estão a uva de Marialva; o mel do Lago de Itaipu; o melado de Capanema; os queijos de Witmarsum; a goiaba de Carlópolis; a erva-mate de São Mateus do Sul; e a farinha de mandioca, a cachaça, os derivados de banana e o barreado, estes do litoral paranaense. Esses produtores se inspiram no exemplo dos cafés especiais do Norte Pioneiro que, em 2012, com o apoio da entidade, conquistaram o primeiro registro de indicação geográfica do Estado.

Esta conquista também abriu caminho para um segundo pedido de registro, ainda em andamento, que busca o reconhecimento de denominação de origem, o primeiro do Estado, do mel produzido em Ortigueira. Todo o processo de registro e validação pelo INPI e Ministério da Agricultura pode levar até dois anos para ser concluído, após o envio da documentação. “A IG tem várias funções, que vão desde dar proteção aos produtos contra fraudes; fortalecer segmentos; até posicionar marcas diante do mercado”, diz Claudino.

Experiência da Itália

Um bom exemplo a ser seguido são os produtos da região de Emilia-Romagna, no norte da Itália, com a qual o Sebrae/PR mantém parceria em seus projetos para o setor de agronegócios e que estarão presentes durante a Hortifruti 2015. A parceria nasceu em 2009 e engloba as atividades desenvolvidas com os projetos do setor de agronegócio, tendo como inspiração os produtos de certificação e registro de indicação geográfica produzidos naquela região.

Diversas missões técnicas foram realizadas para treinamentos e oficinas com os profissionais italianos, para conhecer in loco todas as boas práticas de produção dos alimentos tradicionais daquele local, como o presunto di Parma, o queijo Parmigiano Reggiano e o aceto balsâmico de Modena, o vinho di Lambrusco, da Mortadela di Bologna, entre outros.

“A feira pretende mostrar o potencial de mercado desses alimentos diferenciados, com certificações de excelência produtiva ou com registros de indicação geográfica, que reconhecem a qualidade do produto e a procedência da região onde é produzido. Essa tendência internacional está em ascensão no Brasil e temos de estar preparados para atender esse crescente mercado”, explica Andreia Claudino.

Informações e inscrições

A primeira mostra de produtos com indicação geográfica acontece durante a terceira edição da Hortifruti & Foods Brasil 2015, de 30 de junho a 2 de julho, das 13h30 às 20 horas, no Centro de Eventos da Fiep, localizado na Avenida Comendador Franco, nº 1.341 – Jardim Botânico, Curitiba – Paraná.
No local, você poderá conferir os seguintes produtos:
Os camarões de Costa Verde, do Ceará;
O café do Norte Pioneiro, do Paraná;
A própolis Vermelha, de Alagoas.
O café da Alta Mogiana, de São Paulo;
A cachaça de Salinas, de Minas Gerais;
O arroz do litoral norte gaúcho;
O café da Serra da Mantiqueira, de Minas Gerais;
Os vinhos do Vale dos Vinhedos, do Rio Grande do Sul;
Os cajus, do Piauí;
Os vinhos de Pinto Bandeira, do Rio Grande do Sul;
Os doces de Pelotas, do Rio Grande do Sul;
As uvas do Vale do Submédio São Francisco;
A cachaça de Abaíra; na Bahia;
Os queijos do Serro e da Canastra, de Minas Gerais;
Os vinhos de Monte Belo do Sul, no Rio Grande do Sul;
O café da região do Cerrado Mineiro;
As uvas e vinhos Goethe, de Santa Catarina.
O formulário de inscrições e a programação completa já estão disponíveis pelo site: http://hortifrutibrasilshow.com.br/.

Sobre o Sebrae/PR

Para quem já é ou quer ser empresário, o Sebrae/PR – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é a melhor opção para obter informações e conhecimento. Criado na década de 1970, o Sebrae apoia as decisões dos empresários, dos potenciais empresários e dos potenciais empreendedores, no campo e na cidade, porque é a instituição que entende de pequenos negócios e possui a maior rede de atendimento do País. No Paraná, conta com seis regionais e 12 escritórios. A instituição chega aos 399 municípios por meio de Pontos de Atendimento ao Empreendedor, Salas do Empreendedor e parceiros locais, como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções, com foco em empreendedorismo e gestão; empresas de alto potencial e potencialização; educação empreendedora; startups; liderança; e ambiente de negócios.

 

Fonte: Paranashop